4 Etapas da CNV – Comunicação Não Violenta
A Comunicação Não Violenta (CNV) é uma abordagem transformadora que tem como base a empatia, a compreensão e o respeito mútuo. Essa poderosa ferramenta de comunicação busca melhorar os relacionamentos e promover uma cultura de diálogo saudável e harmonioso em todas as esferas da vida. E uma parceira facilitadora no ensino das 4 etapas da CNV é a CNV em Rede, uma empresa dedicada à disseminação dessa abordagem para todas as pessoas interessadas em aprimorar suas habilidades de comunicação.
A primeira etapa das 4 etapas da CNV é a observação, que envolve a prática de descrever objetivamente o que está sendo observado, sem fazer julgamentos ou interpretar. É uma habilidade essencial que promove a atenção plena e a clareza na comunicação, permitindo uma compreensão mais precisa e profunda da situação.
A segunda etapa é a identificação dos sentimentos, que consiste em reconhecer e expressar de forma autêntica as emoções que surgem diante de uma determinada situação. A CNV em Rede incentiva a prática da expressão emocional honesta e verdadeira, que contribui para a compreensão mútua e a conexão emocional entre as pessoas envolvidas na comunicação.
A terceira etapa é a identificação das necessidades. A CNV parte do princípio de que todos têm necessidades humanas universais, como a necessidade de segurança, pertencimento, autonomia, empatia, entre outras. Reconhecer e expressar as necessidades subjacentes aos sentimentos e às emoções é fundamental para compreender as motivações por trás da comunicação e buscar soluções que atendam a essas necessidades de forma satisfatória para todas as partes envolvidas.
Por fim, a etapa do pedido é uma oportunidade para expressar de forma clara e respeitosa o que se deseja, sem recorrer a exigências ou ameaças. Os pedidos na CNV são formulados de maneira positiva e colaborativa, levando em consideração as necessidades de todos os envolvidos na comunicação. É uma abordagem que busca encontrar soluções mutuamente satisfatórias, promovendo a cooperação e a compreensão entre as partes.
A CNV em Rede tem se destacado como uma parceira comprometida e qualificada no ensino das 4 etapas da CNV, oferecendo treinamentos, workshops e recursos online acessíveis e inclusivos para todas as pessoas interessadas em aprimorar suas habilidades de comunicação. Com uma abordagem baseada na empatia, na escuta ativa e no respeito mútuo, a CNV em Rede tem ajudado indivíduos e organizações a transformarem suas formas de se comunicar, promovendo uma cultura de compreensão, respeito e colaboração.
Como usar as 4 etapas da CNV?

As 4 etapas da Comunicação Não Violenta (CNV) são uma abordagem poderosa para melhorar a forma como nos comunicamos com os outros. Aqui estão algumas dicas de como usar essas etapas em sua comunicação diária:
- Observação: Comece descrevendo objetivamente o que você está observando, sem fazer julgamentos ou interpretar. Use uma linguagem clara e específica para descrever o que está acontecendo, sem adicionar opiniões pessoais ou críticas. Por exemplo, em vez de dizer “Você está sempre atrasado!”, você pode dizer “Percebi que você chegou 10 minutos após o horário marcado para nossa reunião”.
- Sentimento: Identifique e expresse seus sentimentos de forma autêntica e responsável. Reconheça as emoções que surgem em você diante da situação, evitando culpar os outros por seus sentimentos. Por exemplo, em vez de dizer “Você me deixou com raiva!”, você pode dizer “Sinto-me frustrado/a quando as coisas não acontecem como planejado”.
- Necessidade: Reconheça e expresse suas necessidades subjacentes aos seus sentimentos. Identifique quais são as necessidades universais que estão sendo afetadas na situação, como segurança, respeito, compreensão, entre outras. Por exemplo, em vez de dizer “Você não me respeita!”, você pode dizer “Tenho a necessidade de ser ouvido/a e valorizado/a em nossa comunicação”.
- Pedido: Formule pedidos de forma clara e respeitosa, levando em consideração suas necessidades e as necessidades dos outros envolvidos na comunicação. Evite exigências ou ameaças, e busque soluções que sejam mutuamente satisfatórias. Por exemplo, em vez de dizer “Você precisa fazer o que eu quero!”, você pode dizer “Você estaria disposto/a a encontrar uma solução juntos/as que atenda às nossas necessidades de forma satisfatória?”.
Lembrando que a CNV é uma abordagem baseada na empatia, na compreensão mútua e no respeito, visando construir relacionamentos saudáveis e harmoniosos. É importante praticar a escuta ativa, a empatia e a compreensão genuína durante todo o processo de comunicação, buscando criar um espaço seguro e acolhedor para o diálogo. A prática constante das 4 etapas da CNV pode promover uma comunicação mais eficaz, construtiva e compassiva em nossas interações com os outros.
Expressar observações, livres de críticas ou julgamentos

Na CNV, a observação é a primeira etapa do processo de comunicação, e consiste em descrever de forma clara e específica o que está sendo observado, sem adicionar opiniões pessoais ou avaliações.
A ideia é se concentrar nos fatos concretos e tangíveis, evitando interpretar ou atribuir intenções aos outros. Isso permite que a comunicação seja baseada em informações concretas e não em suposições ou juízos prévios, o que pode ajudar a evitar conflitos e mal-entendidos.
Expressar observações livres de críticas ou julgamentos é fundamental para criar um espaço de comunicação seguro e aberto, onde as pessoas se sintam ouvidas e compreendidas. Ao evitar críticas ou julgamentos, é possível reduzir a defensividade e a resistência nas interações, possibilitando uma comunicação mais eficaz e empática.
Na CNV, a observação é a base para as etapas subsequentes do processo, que incluem a identificação de sentimentos, necessidades e formulação de pedidos. Ao começar com observações neutras e descritivas, é possível estabelecer uma base sólida para uma comunicação construtiva e respeitosa.
Em resumo, a CNV enfatiza a importância de expressar observações de forma objetiva, sem críticas ou julgamentos, como uma maneira de promover uma comunicação mais consciente, compassiva e eficaz. Essa abordagem pode ser aplicada em diversas situações de comunicação, tanto pessoais quanto profissionais, para melhorar a qualidade dos relacionamentos e promover uma comunicação mais saudável e harmoniosa.
Expressar seus sentimentos, sem responsabilizar a outra pessoa

Na CNV, os sentimentos são considerados como parte essencial da experiência humana e são valorizados como uma forma de conexão com nossas necessidades mais profundas.
Ao expressar sentimentos na CNV, é importante evitar atribuir culpa ou responsabilidade à outra pessoa. Em vez disso, o foco está em expressar de forma clara e honesta como nos sentimos em relação a uma determinada situação, sem culpar ou apontar o dedo para os outros.
Essa abordagem visa promover uma comunicação mais empática e compassiva, onde os sentimentos são vistos como informações importantes sobre nossas necessidades internas. Ao expressar sentimentos sem responsabilizar a outra pessoa, estamos sendo responsáveis por nossos próprios sentimentos e emoções, reconhecendo que são experiências subjetivas que fazem parte de nossa vivência única.
Expressar sentimentos de forma não culpabilizadora permite que a outra pessoa compreenda melhor nosso estado emocional, facilitando a empatia e a compreensão mútua. Isso também pode ajudar a reduzir a defensividade e a resistência na comunicação, promovendo um ambiente mais receptivo e colaborativo.
A expressão de sentimentos na CNV é parte integrante do processo de comunicação, juntamente com as etapas de observação, identificação de necessidades e formulação de pedidos. Ao expressar nossos sentimentos de forma responsável, estamos contribuindo para uma comunicação mais autêntica, respeitosa e consciente.
Portanto, a CNV enfatiza a importância de expressar sentimentos de forma genuína, sem responsabilizar a outra pessoa, como uma maneira de promover uma comunicação mais empática, compassiva e eficaz. Essa abordagem valoriza a expressão autêntica de nossos sentimentos como uma forma de conexão com nossas necessidades internas, contribuindo para a construção de relacionamentos saudáveis e harmoniosos.
Conectar os sentimentos às necessidades não atendidas

Na CNV, os sentimentos são vistos como indicadores das nossas necessidades internas, e compreender essa conexão pode promover uma comunicação mais profunda e autêntica.
Ao conectar os sentimentos às necessidades não atendidas, estamos reconhecendo que os sentimentos que experimentamos são muitas vezes uma manifestação de nossas necessidades internas que não estão sendo satisfeitas. Por exemplo, podemos sentir tristeza quando nossas necessidades de conexão emocional não são atendidas, ou podemos sentir frustração quando nossas necessidades de autonomia não são respeitadas.
Na CNV, é valorizada a habilidade de identificar e expressar claramente essas necessidades subjacentes que estão sendo afetadas pelos nossos sentimentos. Isso permite que as partes envolvidas na comunicação tenham uma compreensão mais profunda do que está realmente em jogo, além dos sentimentos superficiais.
Ao conectar os sentimentos às necessidades não atendidas, estamos cultivando a empatia e a compreensão mútua, pois estamos compartilhando não apenas nossos sentimentos, mas também as necessidades subjacentes que estão motivando esses sentimentos. Isso pode ajudar a criar um espaço de diálogo mais colaborativo, onde as necessidades de todas as partes envolvidas são levadas em consideração.
Essa abordagem também pode ajudar a prevenir a culpa e a responsabilização, uma vez que estamos focalizando nas necessidades não atendidas em vez de atribuir culpas ou responsabilidades a outras pessoas. Isso pode contribuir para uma comunicação mais centrada na compreensão e na busca de soluções, em vez de focar na crítica ou na culpa.
Logo, a CNV destaca a importância de conectar os sentimentos às necessidades não atendidas como parte essencial da comunicação. Isso permite uma compreensão mais profunda das motivações por trás dos sentimentos, promove a empatia e a compreensão mútua, e contribui para uma comunicação mais colaborativa e centrada na busca de soluções.
Fazer um pedido claro, sem imposições ou ameaças

Na Comunicação Não Violenta (CNV), fazer um pedido claro é uma das etapas importantes para uma comunicação eficaz e respeitosa. No entanto, a CNV enfatiza a importância de fazer pedidos sem imposições ou ameaças, promovendo uma abordagem colaborativa e construtiva na comunicação.
Fazer um pedido claro na CNV envolve expressar nossos desejos ou necessidades de forma direta, clara e respeitosa, sem utilizar ameaças, manipulações ou linguagem impositiva. Isso significa que ao fazer um pedido, devemos evitar usar palavras ou tom de voz que possam soar como uma exigência ou uma imposição à outra pessoa.
Em vez disso, na CNV, é encorajado o uso de uma linguagem positiva, afirmativa e colaborativa ao fazer pedidos. Isso pode envolver o uso de frases como “Você estaria disposto(a) a…” ou “Você poderia considerar…”, em vez de frases que soem como ordens ou exigências.
Além disso, na CNV, é importante levar em consideração as necessidades e limites da outra pessoa ao fazer um pedido. É fundamental respeitar a autonomia e liberdade de escolha do outro, evitando impor nossa vontade sobre a vontade do outro.
A CNV também destaca a importância de estar aberto a ouvir um “não” como resposta a um pedido, sem pressionar ou manipular a outra pessoa para que ela ceda às nossas demandas. É importante respeitar os limites e decisões dos outros, mesmo que não estejamos satisfeitos com a resposta.
Consequentemente, a CNV enfatiza a importância de fazer pedidos claros, mas de forma respeitosa, colaborativa e sem imposições ou ameaças. Isso promove uma comunicação mais saudável, respeitosa e centrada na colaboração mútua, permitindo que as partes envolvidas encontrem soluções construtivas e mutuamente satisfatórias.
Livro Guia prático de CNV – Comunicação Não Violenta para crianças e adultos
O Guia Prático de CNV – Comunicação Não Violenta para Crianças e Adultos é um livro escrito por Neila Vasconcelos e Bruno Goulart de Oliveira, que contém ensinamentos ilustrados sobre a Comunicação Não Violenta (CNV) em passos simples, com exemplos de aplicação para situações do dia a dia. O livro é voltado para toda a família e apresenta dicas e exemplos práticos de CNV, sendo indicado para pessoas de todas as idades.
O livro aborda as quatro etapas da CNV: Observação, Sentimento, Necessidade e Pedido, e ensina habilidades importantes, como fazer autoempatia, dar empatia, perdoar, entender limites, dizer e escutar “não”, expressar e receber gratidão. Além disso, o livro também explora o que é e o que não é CNV, diferenças entre a CNV e outras abordagens similares, dificuldades da prática da CNV e exemplos do que não é CNV.
O objetivo do livro é orientar crianças e adultos na prática da Comunicação Não Violenta, auxiliar no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, incentivar a vivência da empatia e cooperação nas relações, ajudar a resolver conflitos e cultivar relações mais saudáveis, e ensinar a lidar com conversas difíceis sem desrespeitar ninguém.
É indicado para presentear crianças que já sabem ler e desejam aprender formas simples de melhorar a comunicação, para aqueles que desejam aprimorar sua própria forma de se comunicar com crianças, ou mesmo para estudar a CNV com as crianças ou adultos com quem se deseja ter uma relação mais saudável. O livro possui 196 páginas coloridas com muitas gravuras de diálogos, e é uma ferramenta prática e ilustrada para aprender e aplicar a CNV no cotidiano.
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Vídeo sobre as 4 etapas da CNV
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